Deserto do Atacama, no Chile: viagem imperdível – parte I

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Laguna cejar

Jamais vou cansar de repetir: ir ao Deserto do Atacama, no Chile, foi uma das experiências mais maravilhosas que já tive. Sou incapaz de descrever o quão lindo é esse lugar, então, só me resta mostrar mil fotos e dar as dicas para uma viagem sem perrengue. Me siga lá no Instagram (@deboa.natrip) para ver todos os registros. Ah, achei melhor dividir as postagens sobre as atrações turísticas para evitar o textão.

Como chegar: peguei um voo em Santiago para Calama e depois um miniônibus até o centrão de San Pedro de Atacama, onde estão restaurantes, hotéis, hostels e agências de turismo. Basta entrar em contato com a empresa Transfer Licancabur e informar o horário de chegada do voo para que eles possam reservar o transporte. Dei um azar gigante porque a estrada até San Pedro fechou por conta das chuvas. Por sorte, abriu depois de umas três horas, mas o trânsito estava congestionadíssimo. Foi um processo lento. Teve gente que precisou dormir em Calama no dia anterior, pois não havia qualquer chance de travessia. Portanto, é melhor ir preparado para problemas e manter contato com a empresa para ficar por dentro das condições climáticas. Falando em clima, por se tratar de um deserto, faz muito frio à noite e bastante calor durante o dia. Recomendo levar agasalhos fortes porque há passeios que saem muito cedo. É dureza.

Onde ficar: Escolhi um hostel que nem está mais aberto. Ele ficava na Calle Toconao, um ótimo ponto, por sinal. Perto das agências de turismo e do comércio. Você pode ver opções de hospedagem AQUI. Aproveito o tópico para falar sobre alimentação. Tudo lá é bem caro. Para se ter uma ideia, um prato de frango com batata frita custa cerca de R$ 40 num restaurante melhorzinho. Então, não ache que, por se tratar de América do Sul, você gastará pouco.

O que fazer: reservei todos os passeios com antecedência por email com a agência Colque Tours. O pagamento é feito lá, quando entregam os vouchers. Por causa do problema da estrada fechada, acabei perdendo o primeiro tour com eles, para Laguna Cejar, às 15h. Então, recorri a outra agência, a Turismo Grado 10. Essa empresa tem uma estrutura incrível, com ônibus bem equipados e espaçosos, e me parece ser uma das mais bem preparadas para o turismo. Mas, claro, tem preços altos.

Só não curti pelo fato de que tentaram enrolar os turistas. Como a laguna vem tendo seu acesso restringido pelas autoridades, o guia tentou empurrar uma ida a outro lugar, famoso por suas pinturas rupestres. Obviamente, ninguém achou palpitante e, diante da pressão, ele resolveu ir à laguna e tentar entrar. Lá, disseram que o ônibus só poderia seguir até determinado ponto e, então, tivemos que fazer uma caminhada de aproximadamente 30 minutos.

A laguna é simplesmente incrível. É um lugar no meio do nada, com um visual lindo e uma tranquilidade ímpar. Como ela tem uma concentração de sal altíssima, é possível boiar o tempo inteiro. É muito interessante. Além disso, a agência oferece pisco, a bebida típica do Chile, e um lanchinho. Curti esse momento com um belo arco-íris ao fundo. Demais!

Nos dias seguintes, fiz os passeios da Colque Tours. No roteiro, Lagunas Altiplânicas, Salar do Atacama, Geysers del Tatio e os vales da Lua e da Morte. Assunto para o próximo post 🙂

Obs.: Viagem feita em fevereiro de 2013

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