Milhas aéreas: tudo o que você precisa saber

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Quem não gosta de uma promoção atire a primeira pedra! As milhas aéreas são um ótimo negócio, mas muita gente não sabe como usá-las e acaba perdendo excelentes oportunidades. Então, seguem as dicas.

Primeiro, é preciso se cadastrar nos programas de fidelidade das companhias aéreas. Os principais são Smiles (da Gol), Multiplus (da LATAM), Tudo azul (da Azul) e Amigo (Avianca). Há também os das empresas internacionais, como Copa Airlines, TAP etc.

Você pode acumular pontos por meio de compras no cartão de crédito. Eu faço parte do Programa Sempre Presente, do Itaú. Dá para comprar passagens e reservar hotéis usando o próprio sistema deles. Basta digitar o destino de sua escolha e as datas para ter acesso às opções de voos de diversas companhias. O Banco do Brasil também tem um, chamado Ponto pra você.

Vale lembrar que cada banco tem regras bem específicas, então, leia com cuidado o regulamento antes de sair fazendo as trocas. Por exemplo: cada ponto trocado pelo Itaú equivale a um do Tudo Azul. No caso da Gol, a cada 1,25 pontos do Sempre Presente, um ponto do Smiles é adquirido.

O Multiplus tem vários parceiros, como o Ponto Frio. A lista completa está no site. O valor das suas compras na loja online pode ser revertido em pontuação. O programa A | Club, da rede de hotéis Accor, também está associado ao Multiplus. Outro exemplo é o 99 Taxis. Se você pagar as corridas pelo sistema PayPal, ganha um ponto a cada R$ 1. Já o Cabify, sistema de transportes semelhante ao Uber, oferece a possibilidade de conquistar pontos nos programas da LATAM, da Iberia ou da British Airways a cada corrida.

Depois de acumular pontos, pode ser que você não atinja o número necessário para determinada viagem. Nesse caso, rola completar com dinheiro. Recentemente, eu descobri, contudo, que essa opção pode ser uma bela furada. Digamos que um trajeto ida e volta custe R$ 800 ou 14.000 pontos e você só tenha sete mil. Suponhamos ainda que haja a alternativa de finalizar o processo adicionando R$ 500. Sugiro fazer uma simulação de compra de pontos nos sites de cada programa. Os sete mil pontos que faltam podem sair a menos de R$ 500. Ou, se você não tiver pontos, há a chance de os 14.000 custarem um valor menor que R$ 800. É cansativo ficar testando, mas, dessa forma, você encontrará aquilo que melhor se adequa ao bolso.

É importante destacar: você vai receber uma enxurrada de emails das empresas aéreas, mas tente ler tudo. São milhares de promoções, algumas bem interessantes, como trocar os pontos e ganhá-los em dobro. No mês do aniversário, surgem propostas tentadoras.

Também dá para pagar uma mensalidade do programa de fidelidade e receber um determinado número de pontos na conta todo mês. Outra alternativa é contratar um acelerador de pontos do banco.

Mais uma dica: faça um arquivo com todas as senhas e números dos programas de fidelidade. São muitos dados e você pode acabar se confundindo na hora de acessar as várias contas.

E não pense que o acúmulo de pontos só acontece via cartão de crédito. Se você adquirir uma passagem e informar seu número fidelidade, conseguirá pontos. A quantidade varia de acordo com o valor do bilhete. Destinos internacionais garantem uma pontuação mais alta. Ela poderá ser usada em viagens futuras pela mesma companhia aérea.

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